
Sua pele e a cirurgia
A prevenção é sempre a melhor escolha para a saúde e o mesmo vale para a nossa pele. Mas nem sempre é possível evitar a necessidade de alguma intervenção cirúrgica, ainda que cuidemos bem do nosso corpo e façamos uso do protetor solar corretamente.
O cuidado preventivo é fundamental e pode, inclusive, reduzir impactos de muitas doenças de pele. Entretanto, em grande parte dos casos a cirurgia é o único instrumento capaz de devolver ao paciente sua qualidade de vida e autoestima.
A Dra. Luiza d’Almeida é referência no Brasil e internacionalmente no tratamento da doença, que é de natureza inflamatória e crônica. O atendimento é feito no consultório e o tratamento envolve o uso de medicamentos e algumas mudanças de hábitos. Em alguns casos, a cirurgia se faz necessária para remoção das lesões e cicatrizes que não respondem ou respondem apenas parcialmente ao tratamento.
Centro Cirúrgico
Anestesia local + sedação
Tempo – Um dia, incluindo repouso
Intercorrências – Hematomas e região dolorida
Não leva pontos
Existem alguns tipos de câncer de pele, mas os mais comuns são três: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Acesse o nosso Dicionário da Pele para mais detalhes sobre cada um deles.
O diagnóstico é feito por meio de exames dermatológicos anuais, com biópsia e exame anatomopatológico de lesão suspeita, caso exista. Se o câncer de pele for confirmado, o anatomopatológico indicará se há necessidade de encaminhamento oncológico.
Controle de margens por congelação
Tratamento para carcinomas basocelular e espinocelular
Técnica cirúrgica que permite a remoção do câncer por completo ao mesmo tempo em que salva o máximo possível de pele saudável. Costuma ser adotada em áreas com pouca margem para aproveitamento, como o rosto, mãos, pés e pernas. O exame anatomopatológico é realizado durante o momento cirúrgico, permitindo que o câncer seja removido com margens mínimas e prontamente avaliado. Assim, em um mesmo momento, a lesão é removida, suas margens avaliadas e o defeito é totalmente reparado. Essa técnica também ajuda a evitar a necessidade de uma reincidência cirúrgica, pouco tempo depois.
Centro cirúrgico
Anestesia local + sedação
Tempo – Um dia, incluindo repouso
Intercorrências – Hematomas, região dolorida, abertura de pontos
Retirada de pontos após 7 a 14 dias
Cirurgia convencional
Tratamento para melanoma e outros tumores
Técnica consiste em fazer um corte na pele proporcional ao tamanho da lesão, em formato de balão, para retirada do tumor.
Consultório
Anestesia local
Tempo – Um período do dia
Centro Cirúrgico
Sedação
Tempo – Um dia, incluindo repouso
Cicatrização e reconstrução
Após a remoção do câncer, a pele precisa cicatrizar e em muitos casos é necessário fazer uma reconstrução, uma das etapas de maior conhecimento e domínio da Dra. Luiza d’Almeida. Ela destaca que toda reconstrução deve sempre respeitar as linhas de expressão e anatômicas do paciente, para que a cirurgia fique o mais discreta e invisível possível.
Esse processo pode ser feito de 4 maneiras:
1. a cicatrização da pele por si só;
2. fechar borda a borda, que é sutura convencional com o corte em formato de balão;
3. a técnica de rodar o retalho, que é fazer uso de um pedaço de pele do lado para fechar;
4. e o enxerto, que remove pele de um lugar remoto, geralmente com textura e espessura semelhantes.
É possível ainda combinar mais de uma técnica ao mesmo tempo para a reconstrução.
Cirurgia de Onicocriptose
É o procedimento para a chamada unha encravada. Combina duas técnicas: a cantoplastia, que reduz o tamanho das dobras laterais; e a matricectomia, que corta e “mata” a porção lateral da matriz ungueal (parte que produz a unha).
Consultório
Bloqueio digital (local)
Tempo – Um período do dia
Intercorrências – Região muito dolorida, hematomas, abertura de pontos
Retirada de pontos após 14 dias
Centro cirúrgico
Sedação
Tempo – Um dia, incluindo repouso
Intercorrências – Região muito dolorida, hematomas, abertura de pontos
Retirada de pontos após 14 dias
Remoção de tumores ungueais
A unha também pode apresentar neoplasia e câncer, seja no leito (embaixo) ou na matriz (raiz).
Quando está no leito, podemos remover a unha por completo ou, na maioria dos casos, somente levantar a unha para expor o leito e recolocá-la no lugar ao final do procedimento. Nesse caso, o tumor é removido e o paciente precisa levar um ponto para estabilizar a unha. Se estiver na matriz, são feitos mais dois pontos após a retirada. Nos casos de melanoma e de carcinoma espinocelular invasivos, é necessário remover todo o aparelho ungueal (unha).
Consultório
Bloqueio digital (local)
Tempo – Um período do dia
Intercorrências – Região muito dolorida, hematomas, abertura de pontos
Retirada de pontos após 14 dias
Centro Cirúrgico
Sedação
Tempo – Um dia, incluindo repouso
Intercorrências – Região muito dolorida, hematomas, abertura de pontos
Retirada de pontos após 14 dias
Remoção de cistos, lipomas e outros tumores benignos
Há tumores ou protuberâncias na pele que são inofensivos ou podem causar apenas incômodos, dores e inflamações de menor gravidade, é o caso dos cistos e lipomas. O primeiro é mais comum no couro cabeludo e dorso, enquanto o segundo aparece mais nos braços e dorso também. Ambos podem ser removidos cirurgicamente
Consultório
Anestesia local
Tempo – Um período do dia
Intercorrências – Hematomas, região dolorida, abertura de pontos
Retirada de pontos após 7 a 14 dias
Centro cirúrgico
Sedação
Tempo – Um dia, incluindo repouso
Intercorrências – Hematomas, região dolorida, abertura de pontos
Retirada de pontos após 7 a 14 dias
Cirurgia do Xantelasma
Caracterizada por uma placa amarelada de gordura ao redor dos olhos, na pálpebra superior ou inferior. É feito um corte na pele em formato de balão para a retirada da placa.
Consultório (geralmente)
Anestesia local
Tempo – Variável, de acordo com número e tamanho das lesões
Intercorrências – Inchaço, hematomas, região dolorida, abertura de pontos
Retirada de pontos após 7 dias
Correção de Rinofima
É uma alteração caracterizada pelo inchaço no nariz, decorrente da rosácea. A lesão é removida por meio de um equipamento chamado eletrocautério, e em seguida é realizada uma esfoliação da pele por meio de peeling.
Centro Cirúrgico
Anestesia – Local + sedação
Tempo – Um período do dia
Intercorrências – Hematomas, região dolorida, alteração transitória de coloração
Não leva pontos
Eletrocoagulação de Lesão
Procedimento que cauteriza diversas lesões de pele mais superficiais e acastanhadas, como verrugas, ceratoses seborreicas e dermatose papulosa nigra.
Consultório
Anestesia local
Tempo – Variável, de acordo com número e tamanho das lesões
Intercorrências – Hematomas e região dolorida
Não leva pontos
Orientações gerais
Pode ser solicitado ao paciente uma avaliação de risco cirúrgico, com a realização de exames como raio-X, ultrassonografia e avaliação cardiológica.
Toda e qualquer cirurgia apresenta riscos, ainda que em porcentagem muito baixa, de quadros graves como morte ou infecção.